"Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo.
Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma.
Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave.
Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo."
Hermann Hesse*
*Hermann Hesse nasceu em 1877, em Calw (Alemanha), filho de missionários protestantes. Entra cedo em choque com os pais, que queriam o filho pastor; não se submete à disciplina da escola e foge para a Suíça.
Hesse trabalha, então, como livreiro. Dedica-se à poesia e publica "Poemas" (1902). Dois anos depois, o romance "Peter Camenzind" - história de um jovem que se rebela contra sua aldeia natal e foge - tem grande aceitação de crítica e público.
O jovem escritor casa-se, mas continua revoltado contra o meio burguês e as convenções sociais - como se lê em "Gertrud" (1910). Muda-se para a Índia e conhece o budismo, que adotaria pelo resto da vida.
Após o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, engaja-se em atividades contra o militarismo alemão. Em 1919, publica "Demian", influenciado pelas idéias do psicanalista Carl G. Jung.
"Sidarta" é de 1922. Sem encontrar a solução para seus problemas na Índia, conta a história de sua vida em "O Lobo da Estepe" (1927). Em 1943, publica "O Jogo das Contas de Vidro", romance utópico, situado no ano de 2200.
Entre seus outros livros, vale citar, em especial, os romances "Rosshalde" (1913), "Knulp" (1915) e "Narciso e Goldmund"(1930). Prêmio Nobel de literatura em 1946, Hermann Hesse morreu em 1962, na cidade de Montagnola (Suíça).
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