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Brian Weiss - Sobre Almas Gêmeas.


Em "SÓ O AMOR É REAL", Brian Weiss revela que cada um de nós possui alguém que nos acompanha pela eternidade. Alguém que já tivemos a felicidade de encontrar ou que está à nossa procura, porque fomos destinados, para sempre, um ao outro.

Não há coincidências no amor. "A alma do homem é como a água; vem do céu, e sobe para o céu, para depois voltar à Terra, em eterno ir e vir". O destino determina o encontro de almas gêmeas. Sem dúvida, estamos fadados a encontrá-las. Mas o que decidimos fazer depois desse encontro depende de opção ou de livre arbítrio. Uma opção errada ou uma oportunidade perdida pode resultar em incrível solidão e sofrimento. Escolhas certas e oportunidades realizadas podem trazer-nos profunda satisfação e felicidade.

Para cada um de nós, existe alguma pessoa especial. Muitas vezes existem duas, três ou mesmo quatro. Todas vêm de gerações diferentes. Atravessam oceanos de tempo e profundidades celestiais para estarem conosco novamente. Vêm do outro lado, do céu. Podem parecer diferentes, mas nosso coração as reconhece. Há entre essas almas um laço eterno, que nunca nos deixa sós. A nossa mente pode interferir, dizendo "eu não te conheço; mas o coração sempre sabe".

"Ele toma a nossa mão pela primeira vez, e a lembrança daquele toque transcende o tempo e faz disparar uma corrente que percorre todos os átomos do nosso ser. Ela olha em nossos olhos e vemos um espírito que nos vem acompanhando há séculos. Há uma estranha sensação em nosso estômago. Nossa pele se arrepia. Tudo o que existe fora desse momento perde a importância. Ele pode não nos reconhecer, muito embora tenhamos finalmente nos reencontrado, embora o conheçamos. Sentimos a ligação. Vemos o potencial, o futuro. Mas ele não o vê. Temores, racionalizações, problemas cobrem-lhe os olhos com um véu. Ele não permite que afastemos o véu. Choramos e sofremos, mas ele se vai. O destino tem seus caprichos...

Quando os dois se reconhecem, nenhum vulcão é capaz de explodir com força igual. A energia liberada é tremenda. O reconhecimento da alma pode ser imediato. Uma súbita sensação de familiaridade, de conhecer aquela pessoa em níveis mais profundos do que a mente consciente poderia alcançar. Em níveis geralmente reservados aos mais íntimos membros da família. Ou ainda mais profundos. Sabemos intuitivamente o que dizer, como ele vai reagir. Um sentimento de segurança e uma confiança muito maior do que se poderia atingir em apenas um dia, uma semana, um mês...

O reconhecimento da alma pode ser sutil e lento. Um despertar da consciência à medida em que o véu vai sendo aos poucos levantado. Nem todos estão prontos para ver imediatamente. Há um ritmo nisso tudo, e a paciência pode ser necessária àquele que percebe primeiro.

Um olhar, um sonho, uma lembrança, uma sensação podem fazer com que despertemos para a presença do espírito companheiro. O toque de suas mãos ou o beijo de seus lábios pode nos despertar e projetar-nos subitamente de volta à vida. O toque que nos desperta pode ser de um filho, de um pai, de uma mãe, de um irmão ou de um amigo leal. Ou pode ser da pessoa a quem amamos, que atravessa os séculos para nos beijar mais uma vez e lembrar-nos de que estamos juntos sempre, até o fim dos tempos.

Temos de desprender aquilo que resulta de antigos condicionamentos, como o medo, a ira, a cobiça, o ódio, o orgulho. Só então nos formamos e podemos deixar "a escola". Temos todo o tempo do mundo para aprender e desaprender. Somos imortais, somos infinitos, da mesma natureza de Deus".

"O homem colhe aquilo que semeia. O conceito de carma é expresso praticamente nas mesmas palavras em todas as grandes religiões. Trata-se de sabedoria antiga. Somos responsáveis perante nós mesmos, perante os outros, perante a comunidade, perante o planeta. Nunca perdemos os nossos entes queridos. Eles voltam a se unir e reunir-se a nós repetidamente. Que forte energia de união é o amor!"

Gosto de imaginar que a relação entre almas é algo semelhante a uma grande árvore frondosa. As folhas que ocupam o ramo em que estamos nos são íntimas. Podemos até trocar experiências, experiências espirituais, umas com as outras. Temos também relações intensas e íntimas com as que ocupam o ramo vizinho ao nosso. Pertencemos à mesma árvore e ao mesmo tronco. Nós nos conhecemos.

Você provavelmente conheceu outras almas em pontos mais distantes da árvore a que pertencia em vidas anteriores. Essas almas podem ter mantido muitas relações diferentes com você. Essas inter-relações podem ter sido extremamente breves. Mas até mesmo um encontro de trinta minutos pode tê-lo ajudado a aprender uma lição, ou ter ajudado a elas, ou a ambos, como costuma acontecer. As relações entre almas não são medidas em termos de tempo, e sim em termos de lições aprendidas.

Nem sempre as pessoas se casam com a alma gêmea à qual estão mais fortemente ligadas. Pode haver mais de uma à nossa espera, pois as famílias de almas viajam juntas. Podemos decidir casar com uma alma gêmea menos ligada a nós, alguém que tenha alguma coisa específica a nos ensinar ou aprender conosco. O reconhecimento da alma gêmea pode ocorrer mais tarde, quando já estamos comprometidos com nossas famílias. Ou a conexão mais forte com uma alma gêmea pode ser com um pai, um filho, um irmão ou irmã. Ou esta conexão pode ser com uma alma gêmea que ainda não encarnou nesta vida e que nos protege do outro lado, como um anjo da guarda.

A pessoa pode reconhecer a química. Existe definitivamente uma atração, mas a fonte da química não é compreendida. É ilusório pensar que essa paixão, esse reconhecimento e essa atração espiritual serão facilmente encontrados em outra pessoa. Não se encontra uma alma gêmea todos os dias; talvez somente uma ou duas em toda uma existência.

Nunca se preocupe em encontrar almas gêmeas. O destino se encarrega desses encontros, certamente acontecerão... após o encontro o livre arbítrio das duas prevalece. Os menos despertos tomam decisões baseadas na mente e em todos os seus temores e preconceitos.

Infelizmente isso costuma levar ao desgosto. Quanto mais despertos forem os dois, maior é a probabilidade de uma decisão baseada no amor. Quando ambos estão despertos, o êxtase está ao alcance.

Quando deixamos que o amor flua livremente, ele vence todos os obstáculos. O AMOR é aquilo que mais desejamos ter; e mais desejamos dar. E ninguém nota que ele está a toda hora sendo oferecido e recusado. Existem duas coisas que nunca devem ser esquecidas: paciência - isto é, deixar que as coisas sigam seu rumo e fidelidade ao que se quer.

As pessoas gostam uma das outras porque se parecem, ou porque são completamente diferentes. Para os povos primitivos, a morte não significava nada; eles costumavam reverenciar seus ancestrais, e levavam comida até o lugar onde estavam enterrados. Viam de uma maneira simples e direta, sabendo que cada coisa neste mundo se transforma em algo diferente - mas nunca deixa de existir. Um corpo apodrece, e depois vira uma árvore. Nem os povos primitivos, nem os homens mais iluminados acreditam na morte.

A vida é apenas um conjunto de notas musicais que o nosso coração se transforma em melodia.

Que sejamos sempre capazes de viver tudo o que há de sagrado em cada instante... que consigamos antes de tudo seguir tudo o que o mestre... o coração nos diz.... e viver feliz.

Brian Weiss*

* Dr. Brian Weiss é médico diplomado pela Universidade de Yale, com especialização em Psiquiatria na Universidade de Columbia. Foi professor de Medicina em várias faculdades americanas e publicou mais de quarenta ensaios científicos nas áreas de psicofarmacologia, química cerebral, distúrbios do sono, depressão, ansiedade, distúrbios causados pelo abuso de drogas e mal de Alzheimer.
Diretor emérito do Departamento de Psiquiatria do Mount Sinai Hospital, em Miami, Dr. Weiss viaja constantemente para promover palestras e workshops sobre seu trabalho. Contribui para diversas publicações acadêmicas, jornais e revistas, como The Boston GlobeThe Miami HeraldThe Chicago Tribune eThe Philadelphia Inquirer, entre outros.
Além disso, ele é diretor de uma clínica particular em Miami que conta com psicólogos e assistentes sociais altamente capacitados e treinados para aplicar a Terapia de Vidas Passadas (TVP).
Dr. Weiss foi responsável pela popularização da TVP, embora ela já fosse utilizada por alguns psicanalistas na tentativa de curar pacientes com problemas psicológicos mais graves. A publicação do livro Muitas Vidas, Muitos Mestres foi decisiva para este processo.
O envolvimento do Dr. Brian Weiss com a Terapia de Vidas Passadas começou em 1980 com uma paciente a quem ele chama de Catherine. Após quase um ano de terapia convencional, a moça não havia feito grandes progressos em seu tratamento. Dr. Weiss sugeriu, então, tentar a hipnose. Foi aí que, em vez de regredir à infância, celeiro dos maiores traumas da vida adulta das pessoas, Catherine voltou 4.000 anos no tempo, lembrando-se com riqueza de detalhes de sua vida no Egito Antigo.
Até o episódio com Catherine, Dr. Brian Weiss afirma que não era um homem religioso, nem acreditava que reencarnação fosse algo real. Porém, ele teve de se curvar diante das provas evidenciadas por sua paciente. A partir de então, o psicanalista passou a usar a Terapia de Vidas Passadas como seu principal método de trabalho. A história completa de Catherine e de seu tratamento está registrada no livro Muitas Vidas, Muitos Mestres.

Site: www.soldoeverest.com.br
Canal Sol do Everest: www.youtube.com/soldoeverest 
Somos Todos Um: www.stum.com.br/st13651

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