O discípulo perguntou ao Mestre como uma pessoa pode sair do estado de paixão.
O Mestre respondeu:
- A paixão é uma ilusão. Ilusão é produzida pela mente. A mente costuma idealizar. A paixão não é real, é idealizadora. Seu objeto da paixão é aquilo que a sua mente julga como ideal. Ocorre que o ideal é imaginário e não é real. Ideal vem de ideia. Só o amor é real. Transforme o objeto da sua paixão em amor. O amor nada cobra, não sufoca, persevera e confere tempo. O amor é livre. A paixão é acorrentada.
A paixão é escravidão. O amor é libertador.
O discípulo insistiu: - mas como amar alguém que a gente se apaixona?
O Mestre prosseguiu: - Se o amor é livre você deve libertar o objeto da sua paixão. Liberte-o e assim ame-o. Todavia, para amá-lo você deve libertar o outro objeto de sua paixão, você mesmo! Ame-se. Amando a si próprio, você aprenderá a amar o outro. Você se obriga a se amar? Jamais! Você se ama. Faça assim com o outro. Simplesmente o ame, sem acorrentá-lo.
Mas, penso nela a todo instante... disse o aluno.
- A mente é uma prisão. O amor nasce do coração. A paixão é mental. Se você deseja transmutar a paixão em amor, saia da mente e entre no coração. Assim, você se liberta e liberta o outro. Só deste modo o amor se faz.
O discípulo entendeu, mas seguiu pensando...
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