Cada ser é uma canção de Deus: única, individual, incomparável, que não se repete, mas, ainda assim, vinda da mesma fonte.
Cada canção tem sua própria fragrância, sua própria beleza, sua própria música, sua própria melodia, mas o cantor é o mesmo.
Todos nós somos diferentes canções de um mesmo cantor, diferentes gestos de um mesmo dançarino.
Começar a sentir isso é meditação...
Então, os conflitos desaparecem, as invejas se tornam impossíveis e a violência fica inimaginável, porque, por todo o mundo ninguém mais existe além de nossos próprios reflexos.
Se pertencemos à mesma fonte, como todas as ondas do oceano, então qual o sentido do conflito, da competição, de se sentir superior ou inferior e de todas essas tolices?
Ninguém é superior e ninguém é inferior, todos são simplesmente eles mesmos...
E cada um é tão único que nunca antes houve algum indivíduo como você, e não existe possibilidade de haver um indivíduo como você novamente.
Na verdade, você próprio não é o mesmo em dois momentos consecutivos.
Ontem você era uma pessoa diferente, hoje você é outra pessoa. Amanhã, não dá para saber.
Cada ser é um fluxo, uma mudança constante, um rio fluindo.
Heráclito diz que você não pode pisar no mesmo rio mais de uma vez, porque o rio está constantemente fluindo.
E o rio representa a vida.
Osho
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