Metaforicamente, todas as paixões
humanas, desejos mais ou menos conscientes de possuir e controlar formas
materiais e mentais, ilusoriamente percebidas como estáveis e autônomas, são
como iscas cobrindo anzóis.
Nenhum peixe morde um anzol sem
uma suculenta isca, assim como ninguém em sã consciência promove para si mais
um apego, sem haver um prazer nisto.
Conforme vamos despertando a
consciência e se desapegando de todas as bobagens que a nossa cultura e programação
genética nos direciona, vamos aprendendo à morder as iscas sem nos prendermos
nos anzóis, à ter prazer na brincadeira chamada vida, sem à ela se apegar.
Luciano Levinzon - postagem
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