O Divino escultor esculpiu nossa imagem-forma na Luz.
Sorrindo, Ele disse dentro de cada espírito:
"Você ocupará muitas formas na existência, terá vários rostos e corpos, de cores e formatos diferentes, mas a sua verdadeira face é a da Luz!"
Porém, o tempo passou, e nos identificamos com as diversas formas, não só físicas, mas, também, com aquelas mentais e emocionais.
Passamos a viver e agir nas formas, mas sem sentir o Espírito em nós. Passamos a viver de forma vazia, sem sentido e sem profundidade.
Apegamo-nos demais às formas moldadas e condensadas nas energias da natureza, e mesmo quando elas se desgastam, e o seu uso não é mais possível, ficamos meio perdidos, chorando sobre a referência externa com a qual nos identificávamos tanto.
Foi por isso que o sábio Jesus disse:
"Deixem que os mortos enterrem os seus mortos!"
O Rabi estava certo: quem anda com o espírito entorpecido nas ilusões sensoriais do mundo e acha que é só isso que existe, na verdade está morto de raciocínio, percepção e espírito. Confundir a Luz do espírito com a casca abandonada é o mesmo que confundir a roupa com quem a veste.
Se é necessário respeitar o invólucro carnal abandonado, pois era morada do espírito em ascensão, é mais necessário, ainda, respeitar o próprio espírito, essência imperecível e dotado de todos os potenciais celestes.
E nenhum espírito, em época alguma, jamais foi seguro pelo caixão ou pelo solo onde o seu corpo ficou sendo transformado em outras energias pela generosa Mãe Terra.
Aos corpos que ficam na Terra, o nosso muito obrigado, por tudo o que aprendemos por intermédio deles. Porém, somos espíritos com a face da Luz!
Somos forma e semelhança da Luz, pois não somos animais vertebrados, somos consciências imperecíveis. Somos a cara de Deus!
Não somos brancos, negros, amarelos ou vermelhos. Não somos nem mesmo terrestres, pois qualquer espírito é egresso de outros planos sutis, não-físicos.
Portanto, somos extraterrestres, pois terrestres são apenas os corpos que ocupamos temporariamente.
SOMOS LUZ!
Enquanto os "mortos enterram os seus mortos", os espíritos continuam vivendo além... Os primeiros olham as tumbas e choram a ilusão de suas referências apenas físicas; os últimos olham para as estrelas e alçam voo para outras paragens.
E lá em cima não há nenhum número de tumba como referência, nem esquifes enterrados para alguém se guiar na dor de sua perda ilusória. O que tem mesmo é uma infinidade de espíritos vivos, todos com a cara de Deus!
O Divino Escultor esculpiu nossa imagem-forma na Luz.
Portanto, façamos jus a essa Luz.
SEJAMOS LUZ!
(Este texto é dedicado às pessoas que jamais desistem dos ideais sadios na existência. Mesmo cercadas por dificuldades variadas, elas persistem e confiam na própria Luz que viaja dentro de seus corações. Elas sabem que essa Luz não é deste mundo, e que só o Divino Escultor é que sabe o real valor de cada um, pois Ele conhece profundamente o mais secreto dos pensamentos dos homens e sabe quem é leal e servidor consciente dos seus magnos desígnios evolutivos.)
Paz e Luz.
- Wagner Borges - sujeito com qualidades e defeitos, igual a todos, mas que, quando se lembra de alguém que foi morar no Astral, sempre olha para cima, jamais para baixo, pois sabe que nenhum túmulo pode segurar alguém que é a cara de Deus!
Para ver vídeos do Wagner Borges, acesse o Canal Sol do Everest no link:http://www.youtube.com/soldoeverest
Para acessar o site do I.P.P.B (Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas): http://ippb.org.br/